Restrições inviabilizam retorno sustentável de bares e restaurantes
Empresários do segmento de bares e restaurantes tentam ampliar o diálogo com o Governo do Estado e a Prefeitura de Salvador, com o objetivo de flexibilizar algumas medidas restritivas da primeira fase de retorno das atividades econômicas.
“Cerca de 80% dos bares e restaurantes de Salvador ainda não conseguiram retomar as atividades com o mínimo de viabilidade econômica”, afirma Luiz Henrique Amaral, presidente executivo da Abrasel – Bahia. Ele explica que as restrições em relação aos dias e horários de funcionamento estão inviabilizando a abertura para alguns estabelecimentos.
Os bares e restaurantes de Salvador (de rua) podem abrir de quarta a domingo, das 11h às 19h, ao passo que os estabelecimentos localizados em shoppings têm permissão para abrir de terça a sábado.
Lógica diferente
“O segmento tem uma lógica diferente do comércio, as pessoas não se alimentam em dias alternados, elas almoçam todos os dias. Esse decreto inviabiliza a operação dos restaurantes localizados em áreas comerciais, que não podem atender seu público de segunda a sábado”.
Outra crítica em relação ao programa de retomada diz respeito ao horário de fechamento. “Do jeito que está é inviável abrir para o jantar, porque às 19h, quando começa o movimento, temos de fechar”, pontua Luiz Henrique. A Abrasel tenta sensibilizar o governo estadual para que o horário seja estendido até 22h.
A grande questão é que o toque de recolher vai até 20h. “Encurtar o horário de circulação das pessoas só aumenta a pressão sobre o transporte público, gerando aglomeração, não tem lógica fechar tudo às 20h”, argumenta Luiz Henrique.
A proibição da venda de bebidas alcoólicas no fim de semana também é criticada pelos empresários. “Ano passado, a gente tem dois casos de sucesso de venda de bebida alcoólica, nos bairros do Rio Vermelho e Itapuã. Bares e restaurantes comercializaram bebidas dentro dos estabelecimentos, seguindo todos os protocolos, com distanciamento de mesas, uso de máscaras, álcool em gel, tudo isso de forma segura. O poder público precisa impedir a aglomeração e o consumo de bebida alcoólica na rua, e deixar a gente trabalhar”.
O setor de bares e restaurantes é responsável pelo sustento de 280 mil famílias em todo o estado da Bahia, de acordo com a Abrasel-BA. Isso em toda a cadeia, que envolve os estabelecimentos e os fornecedores e prestadores de serviços: músicos, marisqueiros, agricultores, artesãos, indústria de alimentos e bebidas etc.
“Cerca de 80% dos bares e restaurantes de Salvador ainda não conseguiram retomar as atividades com o mínimo de viabilidade econômica”, afirma Luiz Henrique Amaral, presidente executivo da Abrasel – Bahia. Ele explica que as restrições em relação aos dias e horários de funcionamento estão inviabilizando a abertura para alguns estabelecimentos.
Os bares e restaurantes de Salvador (de rua) podem abrir de quarta a domingo, das 11h às 19h, ao passo que os estabelecimentos localizados em shoppings têm permissão para abrir de terça a sábado.
Lógica diferente
“O segmento tem uma lógica diferente do comércio, as pessoas não se alimentam em dias alternados, elas almoçam todos os dias. Esse decreto inviabiliza a operação dos restaurantes localizados em áreas comerciais, que não podem atender seu público de segunda a sábado”.
Outra crítica em relação ao programa de retomada diz respeito ao horário de fechamento. “Do jeito que está é inviável abrir para o jantar, porque às 19h, quando começa o movimento, temos de fechar”, pontua Luiz Henrique. A Abrasel tenta sensibilizar o governo estadual para que o horário seja estendido até 22h.
A grande questão é que o toque de recolher vai até 20h. “Encurtar o horário de circulação das pessoas só aumenta a pressão sobre o transporte público, gerando aglomeração, não tem lógica fechar tudo às 20h”, argumenta Luiz Henrique.
A proibição da venda de bebidas alcoólicas no fim de semana também é criticada pelos empresários. “Ano passado, a gente tem dois casos de sucesso de venda de bebida alcoólica, nos bairros do Rio Vermelho e Itapuã. Bares e restaurantes comercializaram bebidas dentro dos estabelecimentos, seguindo todos os protocolos, com distanciamento de mesas, uso de máscaras, álcool em gel, tudo isso de forma segura. O poder público precisa impedir a aglomeração e o consumo de bebida alcoólica na rua, e deixar a gente trabalhar”.
O setor de bares e restaurantes é responsável pelo sustento de 280 mil famílias em todo o estado da Bahia, de acordo com a Abrasel-BA. Isso em toda a cadeia, que envolve os estabelecimentos e os fornecedores e prestadores de serviços: músicos, marisqueiros, agricultores, artesãos, indústria de alimentos e bebidas etc.