Dificuldade para acesso ao crédito dificulta retomada do turismo na Bahia
Os entraves e a burocracia que dificultam o acesso ao crédito são as pedras no caminho para a retomada do turismo na Bahia. A dificuldade das empresas do setor para obter os recursos das linhas de financiamento emergenciais do governo foi confirmada por Luciano Lopes, presidente da ABIH-BAHIA (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - BA), e por Ângela Carvalho, presidente da ABAV-BAHIA (Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia), em entrevista à jornalista Núbia Cristina no Canal do Youtube Papo Empresarial.
“Tem sido muito difícil, apesar de todo o esforço que fizemos: a ABIH-BA, ABAV-BA, Abrasel-BA todos nós fizemos parcerias com o Banco do Nordeste, com a Desenbahia, e se não fossem essas parcerias, teria sido muito pior. As entidades empresariais foram verdadeiras consultoras para as empresas associadas. Acompanhamos, tiramos dúvidas, intermediamos os contatos com as instituições de financiamento”, explicou Luciano Lopes.
Ele afirmou que há cerca de duas semanas alguns hotéis foram contemplados com recursos do Desenbahia, fundamentais para suporte ao capital de giro. “Mas infelizmente, muitas empresas não tiveram acesso aos recursos. O Pronampe eu só escuto falar. O prazo para protocolar os pedidos foi prorrogado, mas há uma dificuldade muito grande no setor e os recursos chegam aos bancos e acabam rapidamente”, comenta Luciano.
“Essa dificuldade de acesso ao crédito é que mais aflige os donos de agências de viagem. O Ministério disponibilizou R$ 5 bilhões do Fundo do Turismo, mas esse dinheiro não tem chegado na ponta”, comenta Ângela Carvalho. Ela explicou que também a ABAV-BA tem dado todo o suporte ao associado, orientando para que as empresas cumpram as exigências do BNB e do Desenbahia, em relação a planilhas e documentação.
“A diretoria da Desenbahia tem sido facilitadora no trato conosco, mas a estrutura é pesada, burocrática e muitas agências são pequenas e microempresas e não têm estrutura administrativa e financeira para cumprir as exigências”, diz. “Estamos acompanhando tudo diuturnamente, vendo qual a dificuldade e orientando”.
“O fundo que veio do Ministério do Turismo deveria socorrer, emergencialmente. Quando a gente chega numa emergência, deve ser atendido de imediato. Mas o recurso não tem chegado rápido, causando a morte de algumas empresas, por falta do oxigênio que precisava”, pondera Ângela.
Apesar dos desafios, os presidentes da ABAV-BA e da Abih-BA se mostraram otimistas em relação à retomada do turismo na Bahia. E asseguram que as empresas do setor estão preparadas para cumprir os protocolos de saúde e segurança.
“Em breve 100% dos resorts estarão abertos. Tudo isso gera movimento e retroalimenta a cadeia turística”, comenta Luciano Lopes. A Bahia é o estado mais desejado pelos brasileiros para visita após a pandemia, comenta Ângela, sobre pesquisa recente. “Tem muito aprendizado neste momento”.
Confira a entrevista na íntegra, clica no link.
“Tem sido muito difícil, apesar de todo o esforço que fizemos: a ABIH-BA, ABAV-BA, Abrasel-BA todos nós fizemos parcerias com o Banco do Nordeste, com a Desenbahia, e se não fossem essas parcerias, teria sido muito pior. As entidades empresariais foram verdadeiras consultoras para as empresas associadas. Acompanhamos, tiramos dúvidas, intermediamos os contatos com as instituições de financiamento”, explicou Luciano Lopes.
Ele afirmou que há cerca de duas semanas alguns hotéis foram contemplados com recursos do Desenbahia, fundamentais para suporte ao capital de giro. “Mas infelizmente, muitas empresas não tiveram acesso aos recursos. O Pronampe eu só escuto falar. O prazo para protocolar os pedidos foi prorrogado, mas há uma dificuldade muito grande no setor e os recursos chegam aos bancos e acabam rapidamente”, comenta Luciano.
“Essa dificuldade de acesso ao crédito é que mais aflige os donos de agências de viagem. O Ministério disponibilizou R$ 5 bilhões do Fundo do Turismo, mas esse dinheiro não tem chegado na ponta”, comenta Ângela Carvalho. Ela explicou que também a ABAV-BA tem dado todo o suporte ao associado, orientando para que as empresas cumpram as exigências do BNB e do Desenbahia, em relação a planilhas e documentação.
“A diretoria da Desenbahia tem sido facilitadora no trato conosco, mas a estrutura é pesada, burocrática e muitas agências são pequenas e microempresas e não têm estrutura administrativa e financeira para cumprir as exigências”, diz. “Estamos acompanhando tudo diuturnamente, vendo qual a dificuldade e orientando”.
“O fundo que veio do Ministério do Turismo deveria socorrer, emergencialmente. Quando a gente chega numa emergência, deve ser atendido de imediato. Mas o recurso não tem chegado rápido, causando a morte de algumas empresas, por falta do oxigênio que precisava”, pondera Ângela.
Apesar dos desafios, os presidentes da ABAV-BA e da Abih-BA se mostraram otimistas em relação à retomada do turismo na Bahia. E asseguram que as empresas do setor estão preparadas para cumprir os protocolos de saúde e segurança.
“Em breve 100% dos resorts estarão abertos. Tudo isso gera movimento e retroalimenta a cadeia turística”, comenta Luciano Lopes. A Bahia é o estado mais desejado pelos brasileiros para visita após a pandemia, comenta Ângela, sobre pesquisa recente. “Tem muito aprendizado neste momento”.
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