Ações solidárias no mercado automotivo
Por Núbia Cristina*
Como era previsível, a pandemia provocada pelo coronavírus afetou drasticamente o resultado das vendas de automóveis no mês de março. Esta semana, a Anfavea não apresentou os números em seu auditório em São Paulo, como de costume. O presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, mostrou de forma virtual os gráficos que refletem a quarentena do setor.
No mês de março de 2020, houve o emplacamento de 163,6 mil unidades, resultado que, comparado a fevereiro, traz queda de -18,6%. Em relação ao mesmo mês de 2019, a redução foi ainda mais forte, de -21,8%.
A entidade sabe que a queda será ainda maior nos meses que se seguem, devido ao isolamento social, e já negocia com o governo políticas fiscais para desonerar toda a cadeia da indústria automotiva. Por hora, o governo federal anuncia medidas para minimizar principalmente os prejuízos de pequenas e médias empresas, mas é certo que a indústria automotiva vai precisar de apoio mais efetivo neste momento difícil.
Além de contabilizar os prejuízos, a indústria tem criado uma onda de solidariedade, para minimizar os estragos da pandemia. É cada vez maior a quantidade de empresas engajadas em ações voluntárias, que vão desde o conserto de respiradores, à fabricação de equipamentos de proteção individual para profissionais de saúde, até a distribuição de alimentos.
Grupo FCA, Honda, Ford, General Motors, Renault, Volkswagen, BR Distribuidora são algumas marcas que dedicam horas de trabalho voluntário, talento e recursos, para ajudar a minimizar o sofrimento da Covid-19 na vida das pessoas e para fortalecer e proteger o exército que luta contra o coronavírus na linha de frente. E que essas ações se multipliquem de forma exponencial.
Um exemplo a ser seguido, por mais e mais empresas da cadeia automotiva, que tem um peso gigantesco para a economia brasileira, gerando empregos qualificados em massa. Vamos precisar de todo o mundo, para reconstruir o país, quando os horrores dessa pandemia cessarem.
*Texto da coluna Auto Brasil, publicada no caderno A Tarde Autos, no jornal A Tarde, em 08.04.2020
Como era previsível, a pandemia provocada pelo coronavírus afetou drasticamente o resultado das vendas de automóveis no mês de março. Esta semana, a Anfavea não apresentou os números em seu auditório em São Paulo, como de costume. O presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, mostrou de forma virtual os gráficos que refletem a quarentena do setor.
No mês de março de 2020, houve o emplacamento de 163,6 mil unidades, resultado que, comparado a fevereiro, traz queda de -18,6%. Em relação ao mesmo mês de 2019, a redução foi ainda mais forte, de -21,8%.
A entidade sabe que a queda será ainda maior nos meses que se seguem, devido ao isolamento social, e já negocia com o governo políticas fiscais para desonerar toda a cadeia da indústria automotiva. Por hora, o governo federal anuncia medidas para minimizar principalmente os prejuízos de pequenas e médias empresas, mas é certo que a indústria automotiva vai precisar de apoio mais efetivo neste momento difícil.
Além de contabilizar os prejuízos, a indústria tem criado uma onda de solidariedade, para minimizar os estragos da pandemia. É cada vez maior a quantidade de empresas engajadas em ações voluntárias, que vão desde o conserto de respiradores, à fabricação de equipamentos de proteção individual para profissionais de saúde, até a distribuição de alimentos.
Grupo FCA, Honda, Ford, General Motors, Renault, Volkswagen, BR Distribuidora são algumas marcas que dedicam horas de trabalho voluntário, talento e recursos, para ajudar a minimizar o sofrimento da Covid-19 na vida das pessoas e para fortalecer e proteger o exército que luta contra o coronavírus na linha de frente. E que essas ações se multipliquem de forma exponencial.
Um exemplo a ser seguido, por mais e mais empresas da cadeia automotiva, que tem um peso gigantesco para a economia brasileira, gerando empregos qualificados em massa. Vamos precisar de todo o mundo, para reconstruir o país, quando os horrores dessa pandemia cessarem.
*Texto da coluna Auto Brasil, publicada no caderno A Tarde Autos, no jornal A Tarde, em 08.04.2020