Fórum promove debate sobre empreendedorismo no contexto da saúde mental

‘Crie oportunidades onde outros enxergam crise’ é o tema do bate-papo da jornalista Núbia Cristina, diretora da Siddhi Comunicação, durante o I Fórum A Saúde Mental e as Novas Configurações de Trabalho, que acontece amanhã (24 de novembro), das 8h às 13h, na Faculdade de Tecnologias e Ciências (FTC), no campus FTC Paralela.

O fórum é uma realização do Núcleo de Psicologia e da Rede FTC, com o propósito de promover o debate sobre saúde mental no cenário de “não emprego” e “não trabalho”.
“A ideia é mostrar como trabalhadores, profissionais liberais e a sociedade em geral estão lidando com o desafio da escassez de emprego”, explica Sílvia Câmara Martinez, estudante de psicologia da FTC e uma das integrantes da equipe de organização do evento. “Vamos propor um novo olhar para a questão do trabalho”, pontua Sílvia.

“O povo brasileiro está entre os mais empreendedores do mundo. As pesquisas apontam que a crise econômica contribuiu para o aumento do empreendedorismo de oportunidade”, comenta Núbia Cristina. “É muito bom colocar esse debate no contexto da psicologia e da saúde mental, pois o alto índice de desemprego gera problemas sociais e também emocionais”, completa a jornalista, idealizadora do Papo Empresarial.

Núbia Cristina faz parte da equipe de coordenação do PROGRAMA MAE – Mulheres-Anjo e Empreendedoras, da CME - Câmara da Mulher Empresária da Fecomércio – BA, em parceria com a Unifacs – Universidade Salvador e do programa Liderar o Futuro, uma parceria da CME com o Sebrae-BA. 

A psicóloga e orientadora profissional, Carla Moreira, também participa do debate. Que também vai destacar a história do S.r. Rubens, profissional liberal conhecido, que atua na comercialização de água de coco, em Camaçari.

Desemprego e informalidade
No Brasil, a taxa de desocupação ficou em 12,4% no segundo trimestre, o que representa 12,966 milhões de brasileiros em busca de emprego, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada em 31 de julho, pelo IBGE.
O IBGE aponta ainda que o mercado de trabalho no País perdeu 497 mil vagas com carteira assinada no período de um ano. O total de postos de trabalho formais no setor privado encolheu 1,5% no segundo trimestre de 2018 ante o mesmo trimestre de 2017. O total de vagas formais caiu a 32,834 milhões de postos, o menor patamar da série histórica iniciada em 2012.

No entanto, a quantidade de informais na ativa, responsável pela melhora na taxa de desocupação, continua subindo e já soma 37.060 milhões. O cálculo inclui os empregados sem carteira assinada no setor privado, trabalhadores domésticos sem carteira, ocupados por conta própria sem CNPJ, empregadores sem CNPJ e pessoas que atuam como trabalhador familiar auxiliar.
 
Núbia Cristina, 23.NOVEMBRO.2018 | Postado em Notícias
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